A obra aborda o processo de formação do/a capoeirista, pautando-se pelas duas vertentes da capoeira, até então vista predominantemente sob a ótica de uma oposição entre a conservação e o desvirtuamento da tradição. Seja em grupos da capoeira regional ou angola, o corpo, os contextos e as modalidades coletivas de aprendizagem são coconstitutivos. Dessa forma, a partir de experiências da autora, o livro revela os modos de engajamento do corpo em duas vertentes da capoeira e levanta a problemática pioneira da opressão do corpo da mulher nesses contextos formativos e rituais.