Nesta obra, a partir do conceito de espetáculo, os autores demonstram a crescente desidentificação que toca os conceitos de “educação” e “formação” hoje, a ponto de a escola aderir confortavelmente à nomenclatura neoliberal do empreendedorismo e da inovação permanentes. Sintoma disso é a própria Base Nacional Comum Curricular brasileira, cujo novo “Ensino Médio”, embora mergulhe profundamente nas dinâmicas imprevisíveis do mercado, permanece pouco inclinado a elaborar um conceito enfático de educação com que os espaços formativos possam proceder.