Narrativas cartográficas: teatro e experiências urbanas
Em seu pós-doutorado, Marcelo Brito aplica o conceito/categoria de “corpo-lugar”, que norteou suas experimentações no doutorado, mas, aqui, novos passos são dados em direção a uma dialética entre cartografia e narrativa que pode fundamentar um aprofundamento da relação entre geografia e arte. O corpo funciona como articulação entre experiências cotidianas e banais de cidade, que ganham novos sentidos à medida que as narramos e cartografamos em movimento pelos espaços urbanos de uso coletivo, permitindo refletir sobre o papel do corpo do(a) artista em seus processos criativos, mas também para pensar como a geografia pode se inspirar nas artes cênicas para incorporar o corpo do(a) geógrafo(a) em seus processos de pesquisa e produção do conhecimento.