Neopirronismo e filosofia analítica
O livro organiza, de maneira exemplar e em linguagem clara e acessível, uma visão não somente histórica, mas também filosófica sobre a filosofia analítica, sobretudo no que diz respeito ao ceticismo, e sua relação com o neopirronismo, integrando o florescimento da filosofia analítica brasileira. O autor defende que o neopirronismo tem a sua fonte no pensamento maduro de Ludwig Wittgenstein, alimenta-se de alguns aspectos das filosofias de Peter Strawson e de Donald Davidson e culmina nas propostas de Barry Stroud, Robert Fogelin e Oswaldo Porchat. Trazendo Porchat para o centro das atenções, Plínio discute o que se pode considerar uma filosofia puramente brasileira e como essa filosofia ainda levanta problemas fundamentais a serem discutidos com mais cuidado no nosso cenário filosófico.