Comemorações e adesões ao golpe civil-militar de 1964 em Alagoinhas-Bahia
Na coleção “Nem vultos, nem feitos”, a Secretaria de Cultura Esporte e Turismo de Alagoinhas se compromete com a produção de um conjunto de tratados que objetiva reduzir a enorme lacuna de obras historiográficas que ensejem trazer conhecimento da história dessa cidade. No segundo volume da coleção, Elisangela Almeida entrega uma obra de referência para compreendermos aspectos específicos da experiência do golpe civil-militar e a ditadura na Bahia e a disputa de narrativas acerca da memória. A discussão dos dois eventos sobre os quais a autora se debruça, a Marcha da Família com Deus pela Democracia e a visita do Marechal Castelo Branco à cidade de Alagoinhas, ajuda-nos a compreender as ações de legitimação e consenso que articulavam o golpe e a ditadura.