O autor analisa e problematiza o processo de inserção na escola, no trabalho e na sociedade, a partir de projetos e ações oriundas de instituições de e para cegos. O livro apresenta narrativas e trajetórias de pessoas cegas, questiona a esmola e a filantropia e aponta para uma autonomia e independência dos sujeitos cegos. “A cuia e a bengala” se constitui como uma valiosa contribuição para a historiografia da história social, além de celebrar o que é de mais importante sobre as vivências e experiências desse grupo social ainda pouco pesquisado e conhecido pela sociedade que “enxerga”, sem deixar de expor as dinâmicas e os entrelaçamentos com o contexto histórico.