Decolonialidade afro-brasileira: a educação para a diferença
A obra elucida sobre Decolonialidade Afro-Brasileira como saber insurgente no combate aos apagamentos e ao epistemicídio sofridos pelos valores civilizatórios afrodiaspóricos e suas tecnologias ancestrais e estabelece o aparato de ética e estética, filosófico e cultural que dá o chão e abre caminho. Nesta escrita, Eduardo Miranda ritualiza e elucida em cada capítulo a Decolonialidade Afro-Brasileira como perspectiva teórica que expande para todas as áreas de conhecimento. É sobre Axé, ciência, tecnologia periférica, ancestral, inovação, desobediência para vencer demandas coloniais. Em tempos de refazimentos das estratégias que ainda insistem em tentar apequenar as existências de corpos-territórios historicamente subalternizados, em Decolonialidade Afro-Brasileira: a educação para a diferença, recorre-se às epistemologias dos Odus para dizer que não se dança um alujá no conforto da sua cadeira, é preciso movimentar-se, inquietar-se.