A obra, ao longo de seus oito capítulos e densas páginas, recheadas de análises críticas, tem como o nó central que costura a variada casuística apresentada o papel fulcral que o projeto tem nas ações sobre preexistências de valor cultural. O livro instiga o(a) leitor(a) a voltar os olhos para a importância de estudos teóricos e para experiências e reflexões que redundaram na adoção de princípios-chave para qualificar as intervenções sobre o patrimônio urbano e arquitetônico. Além de apontar as consequências – para o bem e para o mal – que projetos de boa qualidade, ou inapropriados, ou mesmo inexistentes, acarretam para a adequada conservação da memória coletiva.