A obra aborda a história da comunidade Ilê Asipá considerando a influência do processo civilizatório afrobrasileiro na constituição da sua identidade profunda, como a fundação do primeiro Ilê Orixá na Bahia pela linhagem Asipá, e a experiência do reencontro histórico do Alapini, Mestre Didi com a sua família Asipá em Ketu. Essa dimensão histórica, permitiu a expansão institucional dos valores civilizatórios que organizam e nutrem a sociabilidade do Ilê Asipá. Dedicado ao culto aos ancestrais Egun Agbá, o ilê axé abriga o Baba Olukotun Olori Egun, o cabeça dos ancestrais. Destacam-se também as recriações estéticas e sabedorias milenares fundamentais à composição do patrimônio da comunidade.