A obra narra a trajetória imagética de crianças e jovens do MST que subverteram a lógica de serem historicamente alvos de olhares estrangeiros para se tornarem protagonistas na produção da própria visibilidade. O livro apresenta a experiência etnográfica de 20 anos de interação com o mesmo grupo em três momentos distintos: em 1997, quando crianças, foram fotografadas nos tempos de acampamento; em 2003, quando, juntos, realizaram uma oficina de fotografia e elas produziram um material visual sobre a comunidade; e, em 2017, quando já adultas, experimentaram, por meio de smartphones, as potencialidade de produzir, editar e compartilhar a sua própria imagem nas redes sociais.