Racismo linguístico e os indígenas Gavião na universidade: língua como linha de força do dispositivo colonial
A obra reflete sobre a diversidade de sujeitos que têm conquistado acesso na universidade pública brasileira nos últimos anos e o papel da língua como uma potente linha de força da colonialidade. A autora descreve as linhas de subjetividade e força do dispositivo colonial que atravessam as dificuldades materiais, socioculturais, pedagógicas e epistemológicas para permanência desses discentes. Tal descrição ultrapassa o âmbito acadêmico e envolve a crítica à histórica exclusão racial dos povos originários no Brasil, tomando a língua como objeto que ajuda a explicar o pensamento e as relações sociais brasileiras.