O desafio faz parte da retórica das sociedades filarmônicas. Mais do que a disputa por tocar melhor, os desafios presentes envolvem, hoje, estética, didática, papel social, sustentabilidade, valores e compromissos. Esse é um confronto inevitável que perpassa a atividade cotidiana e impacta na sobrevivência dessas importantes entidades culturais. O livro traz reflexões sobre imperativas mudanças que se impõem às sociedades filarmônicas baianas, vivenciadas por outras tantas sociedades musicais no Brasil ou fora dele. Renomadas(os) e jovens estudiosas(os) das filarmônicas compartilham na obra suas experiências, mas também sonhos e visões de futuro. Com o intuito de propor novos caminhos e formas de atualização e fortalecimento dessas agremiações culturais, sejam elas centenárias ou recém-criadas, são discutidos temas como as práticas pedagógicas, a formação musical continuada, o papel do mestre de banda, a composição, a presença da mulher, a política cultural e o mapeamento como instrumento estratégico.