A ayahuasca, bebida psicoativa utilizada originalmente por povos indígenas de diversos países da Amazônia, hoje é ingerida em rituais que seguem diversas vertentes no mundo todo. Uma das características principais dos efeitos desse chá é a experiência do que é qualificado, neste livro, como imagens mentais espontâneas ou mirações. Assim, a obra explora etnograficamente o papel desse processo imaginativo exatamente na recuperação de dependentes, e o texto final promove uma discussão centrada na antropologia, mas que obrigatoriamente passa pela psicologia, os estudos da consciência e a neurociência. O autor busca, então, trabalhar com questões centrais no mundo atual: afinal, o que é a dependência e qual a sua origem? É possível vencer esse problema?