A autora visa discutir a contemporaneidade sertaneja através das lentes da comunicação. A obra oferece uma análise das transformações econômicas, políticas, tecnológicas e culturais no interior nordestino nas últimas décadas como ponto de partida para entender as identidades dos brasis profundos. Os sertões, hoje, como exposto na obra, configuram um palco para uma série de antagonismos, como: oligarquia e movimentos populares; meios de comunicação tradicionais e comunitários. Essas dicotomias são vistas como possibilidades de surgimento de iniciativas inovadoras que desafiem o que está enraizado e estabelecido. A autora, ao se debruçar sobre as políticas culturais e dinâmicas de comunicação dos sertões, se apoia em mídias tradicionais, como o rádio, jornais e páginas na internet, e também nas relações interpessoais e grupais, no diálogo face a face, na música e na cultura popular.