“Trabalhando feito cupim”: experiências educativas decoloniais
Quando se trata de mudança de atitude, no que se refere a políticas de inclusão, o argumento de que as teorias só são interessantes enquanto teorias, já que não são aplicáveis dentro de uma realidade tangível, se repete. No entanto, o que professoras-autoras apresentadas provam, ao colocar suas histórias na roda para pensar o racismo no sistema educacional brasileiro, propondo estratégias para uma educação antirracista, é que uma lei ou uma teoria pode, sim, tornar-se realidade, à medida que pessoas/instituições se colocam – na medida do possível – em posição de reflexão de suas práticas, a partir dessas teorias/leis. A obra configura ainda uma ação que agrega pesquisa, ensino e extensão, algo muito debatido por quem pesquisa o ensino, levando em consideração a formação de professoras(es).