Esta obra analisa como os organismos jurídicos foram apropriados por diferentes categorias de trabalhadores do Recôncavo Sul, através de um conjunto de reclamações trabalhistas movimentadas nas Comarcas das cidades de Cachoeira, Nazaré e Santo Antônio de Jesus, entre as décadas de 1940 e 1960. Buscando apreender as formas como trabalhadores de localidades do interior da Bahia se relacionaram com a Justiça do Trabalho e a legislação trabalhista, a abordagem empregada no livro privilegia as articulações entre trabalhadores, Estado e patrões no processo de “judicialização” das questões trabalhistas e suas implicações na cultura dos trabalhadores da região.