Pragmatismo romântico e democracia: Roberto Mangabeira Unger e Richard Rorty
Medeiros se baseia nas ideias de dois pensadores, Richard Rorty e Roberto Mangabeira Unger, para desenvolver a tese de que há uma espécie de pragmatismo a que se pode chamar de “pragmatismo romântico” – levando em consideração o contexto de levantamento das premissas dos autores base, principalmente de seu espaço e tempo (entre os séculos XX e XXI) -, a fim de lançar um olhar atual sobre a relação entre a filosofia e a política. Nessa busca, tais autores revelariam que o pragmatismo romântico “abrilhanta a democracia com uma compreensão mais otimista, pela qual se pode entrevê-la a soprar ares regeneradores nas sociedades existentes”.