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Passe o Carnaval na melhor companhia

Já é carnaval! O carnaval é um momento de alegria e diversão, pensando nisso a Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba), preparou uma lista de livros interessantes para complementar essa folia. Desejamos a todos um ótimo carnaval!  

Nesse carnaval um bom livro seria uma ótima companhia.    

 

Confira a nossa lista:

Namíbia, não! Texto teatral em um ato

Autor(a): Aldri Anunciação Esta obra reúne texto, imagens de apresentações e fotos dos atores da peça Namíbia, não!, que marca a estreia de Aldri Anunciação como dramaturgo. Este texto logo se destaca por ser de ficção futurística, gênero não muito presente nos palcos, atraindo a atenção dos leitores e espectadores. Com bom humor e senso crítico, aborda a segregação racial: dois primos são surpreendidos por uma medida que determina que os cidadãos brasileiros com traços que indiquem ascendência africana devem ser capturados e devolvidos aos seus países de origem.  

 

Jorge Amado e a sétima arte

Autor(a): Bohumila S. de Araújo, Maria do Rosário Caetano e Myriam Fraga (Org.) Um híbrido entre trabalho acadêmico e livro de depoimentos, este livro contém diversos relatos sobre a relação do escritor baiano com o cinema. Conta com declarações e entrevistas com autores, cineastas, atores, roteiristas e diretores, além de bibliografia e filmografia completas, reunindo um rico material sobre Amado. José Calasans Neto, Guido Araújo, Walter da Silveira, Sonia Braga, Maria do Rosário Caetano e João Carlos Sampaio são alguns dos nomes que contribuíram com textos, ensaios, depoimentos e entrevistas.    

 

Estudos da festa (Coleção Cult)

Autor(a): Linda Rubim e Nadja Miranda (Org.) Este livro aborda manifestações que integram o circuito das festas de diferentes cidades brasileiras, reunindo estudos multifacetados da identidade do nosso país, além de contar com um texto do professor colombiano Edgar Bolívar, que elabora uma reflexão a respeito de festas e espaços urbanos tendo como foco de análise a Festa das Flores e o Desfile dos Silleteros da Colômbia.  

 

Guerreiras do Cabaré: a mulher negra no espetáculo do Bando de Teatro Olodum

Autor(a): Marcos Uzel Nesta obra, o autor aborda as estratégias discursivas utilizadas pelo Bando de Teatro Olodum para representar as personagens femininas do espetáculo Cabaré da Rrrrraça, tendo sempre a cultura como ponto de partida e buscando compreender as relações entre raça e gênero.  Através de um caráter político e analisando as personagens na própria encenação, e não no texto da peça, expõe e enfrenta temas delicados, como o dilema da mestiçagem e a discussão sobre a dupla discriminação sofrida por mulheres negras. Para embasar a discussão teoricamente, o autor faz um panorama sobre a noção de raça, os movimentos negros e as relações raciais.  

 

Ser-Tão Baiano: O Lugar da Sertanidade na Configuração da Identidade Baiana

Autor(a): Cláudia Pereira Vasconcelos Nesta obra, a autora investiga o conceito de baianidade, centrado na cidade de Salvador e em seu Recôncavo. Problematiza a visão da “cultura baiana” amplamente divulgada, inclusive pelas agências de políticas culturais do estado. Compreende a ideia de sertão e os possíveis motivos para a negação de uma tradição sertaneja na Bahia. Tem a obra de Jorge Amado como referência para a construção da ideia de baianidade, o autor Gilberto Freyre como referência da nordestinidade e, por fim, o trabalho de Eurico Alves como principal discurso de afirmação da sertanidade.  

 

A Larga Barra da Baía: essa província no contexto do mundo

Autor(a): Milton Moura (Org.) Retomando a admiração que os cronistas do século XVI sentiam pela largura da Baía de Todos os Santos, esta obra consiste em uma coletânea de textos de diferentes autores contemporâneos, que, apesar de tratarem de assuntos distintos, possuem algo em comum: a Baía de Todos os Santos como metáfora e metonímia da Bahia, mais precisamente do Recôncavo e de Salvador. São seis capítulos, que fazem desde uma análise das crônicas dos estrangeiros sobre a capital baiana, até o axé music e a representação da Bahia no mercado musical.   Caçadoresde risos: o maravilhoso mundo da palhaçaria Autor(a): Demian Reis Fruto da pesquisa de doutorado em Artes Cênicas no PPGAC/UFBA, o livro traz como foco a arte do palhaço através de seu aspecto dramatúrgico, que diz respeito a seu espetáculo e a características particulares de sua forma de atuação. A esta dramaturgia o autor dá o nome de palhaçaria, que é carregada e vendida pelo palhaço por todo o caminho que ele percorre, seja nas ruas, nos circos, teatros ou hospitais.  

 

Mestres e capoeiras famosos da Bahia (2ª edição)

Autor(a): Pedro Abib “Sem a lembrança dos antepassados (serão ancestrais?), a capoeira não tem (en)canto”, afirma Frederico José de Abreu no prefácio da obra, e tal lembrança é a principal característica do livro, que traz, ao longo de seus capítulos, vários nomes de mestres capoeiristas que tiveram importância na história da capoeira baiana, como Besouro, Bimba, Pastinha, Bobó, Ferrerinha de Santo Amaro, entre outros. O livro é resultado das pesquisas realizadas pelo Grupo MEL – Mídia, Memória, Educação e Lazer da Faculdade de Educação da UFBA, do qual o autor é coordenador.  

 

Musicais infanto-juvenis (Coleção Teatro Baiano)

Autor(a): Deolindo Checcucci Mais uma obra da coleção Teatro Baiano, este livro reúne textos introdutórios escritos por diferentes autores, o roteiro original e fotos dos espetáculos Um dia, um SolNa Lua, na Rua, na TuaEm Busca do Sonho PerdidoA Coroa de Raquel; e Joana, a Boneca de Pano que Virou Barbie.  

 

Protagonistas Nordestinos (Coleção Teatro Baiano)

Autor(a): Deolindo Checcucci Neste livro, que integra a Coleção Teatro Baiano, o diretor teatral Deolindo Checcucci reúne os principais textos de peças que abordam personagens e histórias saídos do Nordeste brasileiro. Estão presentes as montagens:O Voo da Asa Branca ou Luiz Gonzaga, O Rei do BaiãoMaria QuitériaRaul SeixasIrmã Dulce; e A Mulher de Roxo. Textos introdutórios escritos por diferentes autores e em diferentes ocasiões também acompanham os roteiros dos espetáculos, além de fotos.  

 

Caipira sim, Trouxa não: representações da cultura popular no cinema de Mazzaropi

Autor(a): Soleni Biscouto Fressato Este livro aborda os estereótipos agregados à imagem do caipira a partir do ponto de vista apresentado nos filmes de Mazzaropi, levando em consideração que um registro fílmico é uma problematização da realidade, não um recorte fiel da história. O caipira construído por Mazzaropi é bem diferente daquele construído por Monteiro Lobato, que atribuía a personagens caipiras a imagem de ignorantes, preguiçosos e bobos. Mazzaropi, nadando contra a corrente, capturou as contradições existentes nas relações entre a cidade e o campo, mostrando o cotidiano daqueles que iam contra os valores dominantes.    

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