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Alicia Araújo da S. Costa

Edufba: É um prazer tê-la conosco na nossa seção Diálogos. Fale um pouco sobre a sua vida e trajetórias acadêmica e profissional.

Alicia Araújo da S. Costa: O prazer é todo meu, obrigada pelo convite :) Bom eu tenho 33 anos, sou natural de Minas mas fui criada no sul da Bahia, entre Cabrália, Coroa Vermelha e Porto Seguro. Sou mãe de uma garotinha de 5 anos chamada Aurora e de uma sementinha de 6 semanas… acabo de descobrir! Me formei primeiro em Administração mais por falta de opção, porque na minha cidade não tinha curso na área de Humanidades naquela época. Tampouco, universidade pública. Era 2010. Eu passei por alguns hotéis e tive vários subempregos sazonais no ramo turístico antes de conseguir meu primeiro emprego duradouro, no Aeroporto de Porto Seguro. Foi aí que comecei a ter dinheiro e uma jornada fixa, que me possibilitou finalmente começar a faculdade. Eu terminei o Ensino Médio em 2006. Naquela época, os filhos das pessoas ricas iam para as capitais fazer faculdade e os filhos das pessoas pobres iam trabalhar no ramo do turismo. Comigo, não foi diferente. Eu trabalhava na Administração do Aeroporto de segunda à sexta e, aos sábados e domingos, encarava uma jornada de 12 horas diárias nos check-ins das companhias aéreas para complementar a renda. E estudava à noite. Trabalhei no aeroporto até 2017, ano em que me formei e fiquei grávida. Quando soube da gravidez me caiu uma ficha de que eu precisava fazer mais por mim e pela minha família. Desde 2016 eu já estava cursando Humanidades na Universidade Federal do Sul da Bahia. O Tiago, meu marido, que trabalhava na época na universidade, me contou que iria ter seleção para o Mestrado e começou a me incentivar a fazer a seleção, sabendo do quanto eu sempre gostei de estudar, ler, escrever… por mais que eu amasse a ideia, não acreditava que era pra mim. Mas aí eu soube que, se eu passasse em um dos primeiros lugares, ganharia bolsa de estudos. Era a minha chance de sair do trabalho e realizar dois sonhos de uma só vez: viver de pesquisa e criar minha filha. Fiz a prova e uma semana depois eu pari. Consegui a bolsa, pedi demissão e, desde então, eu venho sendo pesquisadora e mãe em tempo integral. Emendei o mestrado no doutorado, no mesmo PPG, para poder dar continuidade à pesquisa e nisso já são 5 anos vivendo sossegada… no início do Mestrado eu me redescobri artesã também, todas as mulheres da minha família dominam alguma técnica de arte têxtil e eu não praticava há muitos anos por falta de tempo mesmo. Hoje em dia poder conciliar a prática e o ensino de artes têxteis e a pesquisa acadêmica junto a mulheres indígenas artesãs e empreendedoras é a materialização de um sonho que eu nem sabia que tinha. Eu estive do lado de quem é duramente explorado pelo mercado do turismo de massas em Porto Seguro e por isso eu luto pela expansão do Etnoturismo e do Turismo de Base Comunitária, e pela valorização da produção artesanal/artística dos povos nativos  daquela região, que são os mais afetados pelos impactos negativos desse turismo de massas.

 

Edufba: Quais são os principais desafios enfrentados pela comunidade Pataxó em relação à preservação de sua cultura e tradições?

Alicia Araújo da S. Costa: O povo Pataxó, assim como todos os 266 povos indígenas do Brasil enfrentam inúmeros desafios na luta para (r)existir, porque o nosso país nunca esteve preparado para lidar com toda a nossa diversidade étnica; a Constituição de 1988 representa um grande avanço no sentido do respeito e da valorização às culturas originárias, mas a gente sabe que a prática muita coisa precisa avançar, sobretudo após os últimos 6 anos de um extremo retrocesso no campo dos direitos humanos, que se configurou como um verdadeiro projeto de etnocídio e genocídio. Agora, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas e com a FUNAI finalmente sendo liderada pelos indígenas, tenho esperança de que avançaremos na superação desses muitos desafios. No contexto da minha pesquisa e, por tabela, no contexto do livro, que é o turismo, eu posso destacar alguns pontos que penso estarem no centro desse debate. Creio que hoje o principal desafio da comunidade Pataxó seja participar com autonomia e dignidade do mercado de turismo do sul da Bahia. A existência de atravessadores e comerciantes não indígenas aumenta a concorrência e desvaloriza a produção artesanal indígena, fazendo com que muitas vezes os artesãos desistam da carreira em busca de trabalhos no mercado turístico; ou até continuam vendendo artesanato, mas compram da China para revender. Paradoxalmente, o Mercado de Artesanatos Indígenas da Coroa Vermelha, que é um dos mais famosos pontos turísticos da chamada “Costa do Descobrimento”, possui mais lojas arrendadas por não-indígenas (e vendem de tudo) do que pelos indígenas. Durante meu trabalho de campo por lá, observei que existem lojas que vendem artesanato indígena, os nomes das lojas são em Patxohã e até as funcionárias são indígenas… mas o dono é branco. Então, existem essas disputas sobre o lugar… e existem também o preconceito e discriminação dos próprios turistas contra os indígenas. Esse é um grande desafio, quero dizer, o trabalho de afirmação cultural e educação étnico-racial que empreendem, paralelo ao trabalho no turismo.

Edufba: Como você vê o papel das artes insurgentes na luta por direitos e justiça social das comunidades indígenas?

Alicia Araújo da S. Costa: Essa é uma pergunta realmente difícil de responder porque eu vejo esse papel sendo exercido de múltiplas formas pelos diferentes povos, pelas diferentes etnias, enfim. Cada artista originário se apropria da sua potência criativa e espiritual de um jeito único e pessoal, mas ao mesmo tempo coletivo, porque o trabalho do artista indígena assume o compromisso de honrar a ancestralidade e visibilizar a existência do seu povo. Acho que o papel da Arte Indígena Contemporânea é sobre isso, quero dizer, não há como dissociar a produção artística indígena da luta política e da espiritualidade originária que essa produção representa. Dia desses, andando pelo centro de Belo Horizonte, me deparei com uma obra multicolorida do coletivo MAKHU na fachada de um prédio imenso, aquela serpente vermelho e preta gigantesca que é representativa das mirações Huni Kuin literalmente demarcando o lugar e afirmando a presença indígena na cidade. A gente precisa de mais colorido nas cidades, mais vida, mais sabedoria ancestral, mais histórias e memórias com as quais a gente possa se identificar e se orgulhar. A nossa história é uma história de bravura, de luta e resistência. O mito do descobrimento do Brasil faz a gente pensar que viramos civilização, que nos tornamos civilizados graças aos europeus. Nós já tínhamos aqui muitas civilizações quando eles chegaram invadindo tudo. Tivemos de sobreviver ao genocídio e ao etnocídio ao qual fomos submetidos e seguir na luta pela proteção e sobrevivência das outras espécies também, coisa que vemos os indígenas lutarem até hoje, enquanto os brancos continuam destruindo até hoje. A grande maioria da população brasileira tem sangue indígena correndo nas veias e isso não é uma coisa que parece deixar as pessoas orgulhosas, pelo contrário. Eu acho que quando a gente finalmente reconhecer essa nossa conexão visceral com os filhos da terra e a gente aprender a honrar a existência dos povos originários, a gente vai dar um salto de paraquedas coloridos rumo ao único futuro possível, para citar o Ailton Krenak. E, a Arte tem o poder de sensibilizar as pessoas, de começar esse diálogo, ao meu ver. E assim tem sido, pelo menos lá na Reserva da Jaqueira, pelo que pude vivenciar durante o período em que estive fazendo etnografia lá. Por meio da venda dos seus adereços feitos com matéria-prima extraída da natureza, Nitynawã Pataxó comunica aos turistas a importância daquela peça, o que ela representa para o povo, a força espiritual daquele adereço e convoca o interlocutor a participar da luta. Usar um adereço indígena passa a ser assumir um compromisso com a luta dos povos indígenas, assumir uma luta pela preservação da natureza. A obra do saudoso Jaider Esbell e sua incansável dedicação para desfazer os equívocos históricos inventados sobre o seu avô Makunaimí, por exemplo, é representativa do papel das artes insurgentes dos povos indígenas hoje no Brasil. Através da Arte a gente pode acessar essas outras Histórias não oficiais, a gente pode vislumbrar outros mundos possíveis. Certas coisas só a linguagem da Arte é capaz de traduzir, de comunicar; e eu vejo que os povos indígenas já entenderam isso há muito, muito mais tempo do que nós.

Edufba: O que te inspirou a mapear a produção artística e cultural desse povo?

Alicia Araújo da S. Costa: a minha quase nula ligação com a minha própria ancestralidade foi o que me inspirou. Fui criada muito próxima à comunidade Pataxó da Coroa Vermelha e cresci junto com crianças indígenas. Eu tinha inveja delas porque eu não entendia porque a minha família não tinha herdado nenhuma cultura, mesmo a gente sabendo que tínhamos descendência indígena. Então, acho que tem alguma coisa de reparação histórica no meu interesse pelas temáticas indígenas. Minha avó me contava histórias da avó dela, com quem ela conviveu durante um curto período de tempo, na infância dela. Ela dizia que a avó dela tinha sido “pega no dente de cachorro” aos 13 anos e, mais tarde, depois que minha avó já havia falecido, eu fui entender o real sentido dessa cruel expressão. Ela descrevia as coisas que ela fazia, descrevia as características físicas dela e eu conseguia imaginá-la muito parecida com a minha própria avó. Minha avó tinha uma conexão muito forte com a ancestralidade dela, e ela me ensinou a fazer panelinha de barro quando eu era criança, tal qual ela aprendeu com a “avó índia” dela quando criança. Uma das minhas primeiras memórias de infância é minha avó reunindo os netos ao redor de uma gamela cheia de feijão, farofa, pirão e molho de peixe, “para comer de bolinho”; ela ia modelando os bolinhos com a mão e entregando a cada um, dizendo que aquele jeito de comer era o jeito que a avó dela alimentava a ela e aos irmãos dela. Depois que a minha avó morreu, eu quis muito ir atrás desses rastros de pequenos fragmentos de memória, como uma forma de honrar a memória dessas mulheres que não tiveram direito a ter a sua história, sua memória, sequer o seu nome preservados. A minha avó falava da origem indígena dela com tanto orgulho que eu, que a idolatrava, passei a me interessar por tudo que era relacionado ao universo indígena, mas, sobretudo, a Arte desses povos. Não foi difícil me envolver desde cedo, já que a cidade onde eu fui criada é praticamente uma aldeia indígena. Minha avó era professora da rede pública e sempre levava os alunos para visitarem as aldeias da região, numa época em que nenhuma escola fazia isso. Ela sempre voltava toda sorridente e toda pintada de jenipapo, contando histórias maravilhosas. Recentemente, descobri que a etnia da minha trisavó vó era Tupinambá, graças a um esforço de pesquisa mesmo. Pesquisando mais a fundo e, comparando as narrativas da minha vó com o contexto histórico da época, fez todo sentido que a minha trisavó tenha sido raptada e forçada a engravidar para que o meu trisavô passasse a ter direito de posse de uma fazenda no interior da Bahia, respaldado pela Lei de Terras de 1850.  Essa história é um tabu na minha família e eu confesso que é um sentimento ambíguo, estranho. Eu tenho orgulho de ser descendente de uma mulher indígena mas tenho muita vergonha e muita revolta pela forma como herdei esse sangue. Fico pensando se esse passado não tivesse sido apagado, quantas coisas nós brasileiros teríamos herdado, quanta cultura, quanta sabedoria originária foi ficando pra trás nesse violento processo de apagamento histórico da nossa identidade. Para que isso nunca mais aconteça, eu pesquiso e eu escrevo. É uma forma que eu tenho de honrar a memória da minha trisavó e da minha avó. Eu me chamo Alicia porque ela se chamava Maria Alicia. E eu sou artesã assim como a minha mãe é, a minha avó foi, e minha bisavó também, por sua vez; provavelmente, a minha trisavó “índia” também era, e eu gosto de pensar que sim, que nós temos isso de bom em comum.

Edufba: Você fala que seu livro tem um caráter de “diário” e documentação. Por que esse caráter pessoal?

Alicia Araújo da S. Costa: porque, como te falei, eu tenho uma relação muito íntima com a produção artesanal e artística que vem da minha família há gerações e eu também tenho esse passado que é o oposto do passado dos meus interlocutores, que são os artistas Pataxó. O passado deles é vivo, é ao mesmo tempo ancestral e contemporâneo. É herança cultural, parafraseando uma artista que gosto muito, a Arissana Pataxó. Em contrapartida, o meu passado não existe, eu não tenho uma exuberante herança cultural da qual possa me orgulhar; minha família conseguiu preservar apenas pequenos fragmentos dessa memória. Então, no livro eu contrasto essas duas coisas, a falta e resistência, o passado invisível e aquele multicolorido, literalmente, no caso das produções artísticas ancestrais - tão contemporâneas. Essa falta que nem é sentida pela maioria das pessoas é uma das consequências do processo colonizador e do etnocídio que nos tirou tanto. Nos tirou do nosso rumo, nos transformou em colônia de exploração e nos tirou a autoestima nesse processo de fabricação de um terceiro mundo. Eu queria que as pessoas começassem a sentir essa falta também, essa indignação também, pra gente poder criar consciência a respeito de como queremos que o futuro seja, afinal; essa responsabilidade é nossa, que estamos aqui e agora. Eu quero que meus filhos tenham memória, história, tenham herança cultural e saibam valorizar suas origens. Fortalecer as nossas raízes originárias, a nossa identidade herdada dos filhos da terra rumo ao “futuro ancestral” vislumbrado por Ailton Krenak, é uma forma da gente escapar dessa furada que é a gente achar que precisa estar constantemente provando pro resto do mundo o quão civilizados (leia-se, imperialistas) somos - quando, no fundo, não há nada mais démodé (e insustentável) que o capitalismo.

 

Edufba: O artesanato e os trabalhos manuais fizeram e fazem parte da construção identitária de diferentes povos. Qual a diferença dessa produção e perpetuação de hábitos para o povo pataxó?

Alicia Araújo da S. Costa: Essa pergunta eu não vou dar conta de responder em poucas linhas aqui, para saber você vai ter que ler o livro (risos). O povo Pataxó foi muito perseguido e estigmatizado ao longo do processo de ocupação do sul da Bahia e norte de Minas Gerais, a ponto de terem que esconder sua identidade durante muitos anos. Por muito tempo pensou-se até mesmo que não havia mais indígenas no sul da Bahia, tamanho o processo de apagamento e etnocídio perpetrado contra eles. Então, hoje em dia, aliás, desde os anos 90, pode-se dizer, o uso e a produção de adereços representam a retomada da cultura desse povo, da retomada da sua autoestima, e sobretudo do seu direito de existir. A potência dos adereços Pataxó está na resistência que eles comunicam, na espiritualidade que eles carregam e na força que eles conferem a quem usa. Diferentemente dos povos do norte, os povos do nordeste precisaram retomar sua identidade que durante muitos anos ficou adormecida, até poder ser trazida à tona em segurança novamente. É o que vem acontecendo nesses processos de emergência étnica ou “viagem da volta” da qual nos fala o prof. João Pacheco. Tem uma obra de arte muito interessante do artista Oiti Pataxó em exposição permanente no museu da Reserva da Jaqueira que retrata isso que estou falando muito bem. São 10 esculturas, estátuas feitas de cimento de indígenas Pataxó ao longo dos séculos. No período chamado pré-cabralino os indígenas usavam adereços, cocares, instrumentos de caça e pesca; e no período contemporâneo (2000 em diante) também as esculturas retratam a exuberância das pinturas corporais, adereços multicoloridos e cocares; no intervalo que compreendeu a expansão colonial europeia, são retratados usando poucos ou quase nenhum adereço. Então a diferença no caso do povo Pataxó eu percebo que é a afirmação identitária; tem um capítulo no meu livro cujo título é “quanto mais adereços, melhor!”, frase dita por uma jovem durante um evento de celebração da resistência Pataxó, o Aragwaksã da Reserva da Jaqueira. Pra mim ela traduz bem essa vontade de ostentar identidade originária, ostentar com orgulho a indianidade recuperada com tanto sacrifício.

Edufba: No contexto de transgressão da juventude a hábitos antigos, como essas práticas se mantêm para as novas gerações?

Alicia Araújo da S. Costa: os jovens Pataxó são muito respeitosos e admiradores das tradições dos mais velhos. E, por outro lado, existe por parte dos anciões o respeito pelos mais novos, pelo vigor e determinação com que se dedicam aos projetos de afirmação cultural do povo. Se os mais velhos são considerados doutores e livros vivos da cultura Pataxó, eles, os jovens, são considerados pesquisadores da cultura e por isso são cautelosos quanto a transgressão de hábitos, mas é claro que a cultura, sendo viva, naturalmente está sendo constantemente renovada, revitalizada, incrementada. São inúmeras as organizações criadas pela juventude Pataxó para atuar nas mais diversas frentes de luta, para “dar o retorno para a comunidade”, como dizem. Essas organizações dialogam com outros movimentos da juventude indígena, de outras etnias, de outros lugares e, nesse intercâmbio de saberes, visões de mundo, e perspectivas, as culturas vão se moldando - e sempre foi assim, esse intercâmbio cultural sempre existiu, desde o início dos tempos. Inclusive com o mundo não indígena esse intercâmbio é muito frutífero, porque os jovens estão se apropriando das novas tecnologias para amplificar suas vozes, ampliar o alcance das lutas, promover educação étnico-racial nas redes sociais, enfim. Existe uma expressão que se chama “crescer na cultura”, que é quando a criança e o adolescente Pataxó cresce na aldeia, estuda em um colégio indígena, aprende cedo a fazer e vender artesanato, enfim aprende desde cedo as tradições. Na Coroa Vermelha é muito comum que os jovens indígenas tenham um dos pais não-indígena, porque Coroa é uma aldeia urbana altamente turistificada. Então, também é comum que alguns jovens tenham mais contato com a cultura do que outros. Então, em geral é um grande orgulho para uma jovem Pataxó poder dizer “fui criada na cultura”.

 

Edufba: Finalizando a nossa entrevista, que mensagem gostaria de deixar para os seus leitores e leitoras?

Alicia Araújo da S. Costa: Aproveite a riqueza cultural e étnica que temos em nossos estados, nosso país, nosso continente!... busque conhecer suas raízes originárias, busque conhecer o trabalho e a luta da(s) comunidade(s) indígena(s) da sua cidade e suas filosofias de bem viver. A reconexão criativa e espiritual que você vai vivenciar é cura para a sua alma, e também é cura para o planeta. Apoiar efetivamente e ativamente as causas indígenas, o empreendedorismo indígena, a ciência e a tecnologia dos povos indígenas é o jeito mais certeiro de a gente garantir futuro para as próximas gerações - e viver um presente mais bonito, mais colorido e mais socialmente justo, agora.
 

 

O Masaká de Tucum: artes insurgentes e poéticas da (r)existência Pataxó no sul da Bahia

A obra apresenta um conjunto de narrativas etnográficas que atravessam o cotidiano dos artistas Pataxó em suas produções artísticas-ativistas na comunidade da Reserva da Jaqueira, localizada na Terra Indígena de Coroa Vermelha (Bahia). “O Masaká de Tucum” evidencia a importância da Arte Pataxó Contemporânea enquanto mediadora de alianças políticas interculturais e relações sociais, no sentido da afirmação cultural e da conquista de direitos do povo Pataxó.

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