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Rodrigo Espinha Baeta

Em homenagem ao dia do arquiteto, celebrado em 11 de dezembro, o Espaço do autor da EDUFBA traz uma entrevista com Rodrigo Espinha Baeta, autor de O Barroco, a arquitetura e a cidade nos séculos XVII e XVIII, ganhador do prêmio ANPARQ 2012, da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, na categoria “Melhor livro – texto integral”. Este ano, publicamos, em parceria com o PPGAU UFBA, o livro Teoria do Barroco, também de sua autoria. A obra será lançada no próximo dia 05 de dezembro de 2012 na FAUFBA. Conversamos nesta entrevista sobre sua trajetória acadêmica, o prêmio ANPARQ, o Barroco em geral e seus próximos projetos. Confira, abaixo, a entrevista na íntegra. 

Por Daniele Marques

03/12/2012

1 – Sua graduação em Arquitetura e Urbanismo foi pela Universidade Federal de Minas Gerais. O que o motivou a fazer este curso?

Fiz vestibular para arquitetura por dois motivos. Por um lado, porque tinha muito gosto pelo desenho, apesar de nunca ter tido grande habilidade neste ofício. Este é um fato que, pelo menos na época em que terminei o segundo grau – estou falando de finais da década de 1980 –, levava muita gente a optar. Hoje, infelizmente, com a aparição das ferramentas digitais, bem menos estudantes escolhem este curso em função do apreço pelo desenho à mão livre ou pela intimidade com o desenho técnico – feito diretamente no papel. Por outro lado, desde minha adolescência havia nutrido um interesse especial pelas cidades coloniais mineiras. Na verdade, eu tinha um grande fascínio pelas chamadas “cidades históricas”, particularmente aquelas que eu conhecia bem – como Diamantina, Tiradentes, São João del Rei, Sabará, o Santuário do Bom Jesus do Matosinhos em Congonhas do Campo e, especialmente, Ouro Preto. Não sabia de onde vinha esta paixão por estes cenários preservados, remanescentes da época do ciclo do ouro, mas me encantavam e me faziam ver na arquitetura uma possibilidade para futuras interações profissionais com estes ambientes barrocos – não sabendo, exatamente, em que nível. Para além disso, não conhecia mais nada. Ingressar na UFMG no primeiro semestre de 1988 e começar a conviver com a atmosfera deliciosa e empolgante da Escola de Arquitetura – no belíssimo prédio modernista que ainda hoje abriga o curso, na melhor região da área central de Belo Horizonte –, me fez conhecer a imensa diversidade do universo da arquitetura e do urbanismo e me apaixonar imediatamente e perdidamente pela profissão. Acredito, de fato, que tive muita sorte na escolha, pois minha noção do que era arquitetura até entrar na EA UFMG era totalmente distorcida; e o que encontrei na graduação era muito mais atraente do que jamais poderia imaginar. 2 – O que determinou que você realizasse o seu mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia? Este interesse que nutria pela arquitetura colonial mineira foi aumentando e amadurecendo durante o curso na UFMG – associado a um gosto que desenvolvi pela área de História da Arquitetura, apoiado por ótimos professores. Atrelado a isso, me aproximei, naturalmente, da área da conservação e da restauração – um caminho quase inevitável para aqueles que se dedicavam à arquitetura do passado e, particularmente, que investigavam o período colonial brasileiro. Logo que me formei, vi que me especializar seria o meio mais pertinente e responsável para atuar no campo da salvaguarda do patrimônio edificado. Na época, o atual Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA (antigo MAU – Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) era a única pós-graduação brasileira que tinha Área de Concentração em Conservação e Restauro – além da UFBA também acolher (como ainda acolhe, agora como Mestrado Profissional) o Curso de Especialização em Conservação e Restauração em Monumentos e Sítios Históricos (CECRE), um curso de excelência, patrocinado pela UNESCO, entre outras entidades, e que oferecia uma formação prática conectada a intervenções em preexistências urbanas e arquitetônicas. Portanto, vim para Salvador fazer o mestrado logo que me formei, em 1995, e no outro ano acumulei o MAU com o CECRE – uma loucura. O mestrado me deu oportunidade de investigar a constituição do cenário barroco dos espaços urbanos conformados ou remodelados nos séculos XVII e XVIII – trabalhei, particularmente, com a cidade de Ouro Preto. Esta relação da arquitetura com a paisagem urbana do período é o tema que mais me consome até os dias de hoje, e o que me levaria a fazer o doutorado também na Bahia, com Bolsa Sanduíche na Università degli Studi di Roma –La Sapienza. Contudo, é importante salientar que um ano antes, em janeiro de 1994, havia conhecido Salvador em uma típica viagem de férias de “mineiros”, que “sobem” o nordeste de carro por duas semanas ou mais. Fiquei realmente encantado com a exuberância do cenário da Bahia; com a força da cultura, da arquitetura e do ambiente urbano do passado colonial que a cidade emanava. Este primeiro instante de descoberta foi um fator de primeira ordem para me convencer a sair de minha querida e adorada Belo Horizonte. 3 – Seu livro O Barroco, a arquitetura e a cidade nos séculos XVII e XVIII, publicado em 2010, ganhou o prêmio ANPARQ 2012. Como foi receber este reconhecimento? Fiquei muito feliz, é claro, mas honestamente surpreso. Não que duvidasse da qualidade do livro, que foi editado magistralmente pela EDUFBA. Mas, porque o apelo da temática do Barroco é muito pequeno, hoje em dia, se comprado a outras questões que são dominantes nas pesquisas desenvolvidas na área de arquitetura e urbanismo – particularmente as discussões sobre o Movimento Moderno e suas derivações, bem como as temáticas ligadas aos complexos e abrangentes campos do urbanismo e do planejamento urbano. De fato, dividimos o primeiro prêmio com outro livro que versa, justamente, sobre a arquitetura que se desenvolveu em nosso país após o ano de 1950, editado pela Perspectiva, de autoria de duas consagradas críticas da arquitetura moderna e contemporânea brasileira – Maria Alice Junqueira Bastos e Ruth Verde Zein. Ou seja, para uma publicação que discorre sobre questões tão distantes dos interesses hegemônicos, conquistar este prêmio é a maior prova de sua propriedade. Mas, sempre me pergunto por que o livro teve uma aceitação tão boa e tento buscar a resposta em sua concepção. O texto foi organizado como uma coletânea de 13 artigos que havia escrito nos últimos 10 anos. Alguns eram itens ou subitens de minha dissertação de mestrado, mas, a maioria, ensaios publicados em revistas científicas e anais de eventos. Algumas unidades apresentavam, todavia, conteúdos inéditos. Estes artigos foram ordenados através da divisão do livro em cinco grandes áreas temáticas ligadas ao Barroco, o que daria à publicação um encaminhamento lógico e orgânico, que conseguiria amarrar, sequencialmente, todas as partes com seus capítulos. Em 2008, quando o “copião” foi selecionado e conseguiu financiamento para a sua publicação pela EDUFBA através do Edital de Apoio à Publicação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), o esboço de meu novo livro, Teoria do Barroco, já estava pronto. Sinceramente, acho Teoria do Barroco um livro muito mais maduro e consistente se comparado ao primeiro. É um trabalho redigido como um texto corrido (e não uma coletânea) que discute uma questão específica: a busca por uma teorização pessoal sobre o fenômeno barroco. Apresenta um conteúdo, indubitavelmente, mais ancorado, mais consistente, muito bem editorado e ilustrado e, ao mesmo tempo, simples e modesto – de pequena dimensão. Contudo, creio que o apelo de O Barroco, a arquitetura e a cidade nos séculos XVII e XVIII está no fato de abrir discussões diversas sobre aspectos dispares relacionados à poética da arquitetura e da cidade barrocas, debates sempre permeados por análises aprofundadas de obras consagradas da arquitetura e da conformação do espaço urbano do período – passando pela Itália, pela Europa Central, pela França e, particularmente, por Salvador e Ouro Preto. Penso que o sucesso do livro, que foi neste ano reimpresso pela EDUFBA, está nesta oferta de inúmeras avaliações de experiências conectadas à esfera barroca, mas “costuradas” a partir de um encaminhamento claro e objetivo – aliada a um belo trabalho de edição com imagens cuidadosamente selecionadas (muitas de minha autoria). Além disso, o escopo principal da narrativa que permearia os dois livros seria o de oferecer ao público – não só da pós-graduação, mas especialmente da graduação, e também àquelas pessoas “leigas”, que não circulam no meio das artes e da arquitetura – uma redação fácil e agradável, mesmo tratando diretamente de autores de alta complexidade e erudição. Ou seja, tentei trazer teóricos modernos da arte do período, com seus complexos e eruditos discursos, para uma linguagem acessível ao público em geral, conquistando, através de sua interpretação, um juízo próprio sobre os princípios essenciais da poética barroca – creio que este seja o modesto benefício que posso oferecer para a área da crítica da arte e da arquitetura. 4 – Para você, qual a importância do Barroco na cultura brasileira? Prefiro não distender o Barroco para os dias de hoje, como muitos críticos o fazem – principalmente aqueles que consideram o fenômeno como um inquietante, inebriante, irracional estado de espírito que teria se manifestado durante toda a história da humanidade, em contraposição a períodos clássicos, onde a harmonia, o equilíbrio, a serenidade e a simplicidade imperariam. Não compreendo nossa controversa conjuntura cultural e artística como uma idade neobarroca, como outros teóricos afirmam. Prefiro entender o Barroco como um momento datado e concluído da história das artes, fechado entre finais do século XVI e início do XIX (particularmente, no caso brasileiro) – mesmo reconhecendo que algumas manifestações vinculadas ao mundo contemporâneo se assemelham à cultura do espetáculo professada pelo espírito barroco há mais de 300 anos. Penso que alguns atributos essenciais de nosso mundo têm origem na sociedade barroca – mas nem por isso são barrocos. É o caso do intenso desenvolvimento de uma ideia de cultura de massa, um conceito tão arraigado e tão importante para a atualidade, e que teria nascido no século XVII nos domínios da poética barroca – como diria o historiador espanhol, José Antonio Maravall. A diferença é que, em minha opinião, nos séculos XVII e XVIII aquelas manifestações das artes plásticas, da arquitetura, da cenografia urbana, do teatro, da música, que tinham um real apelo popular – alcançando, ao mesmo tempo, os indivíduos mais doutos e os mais rasos grupos sociais – quase sempre detinham de alto padrão de concepção, execução e expressão. Ou seja, para ser acessível ao público menos favorecido a arte não estaria definitivamente vinculada a um sentido de banalização e simplificação – como acontece frequentemente no mundo moderno. Ela era idealizada através de um alto nível de erudição, de uma qualidade plástica e compositiva incondicional, mas conseguia comover aos mais ricos e aos mais pobres. É claro que é possível achar exemplos de cultura de massa de alto padrão em nossa realidade contemporânea – lembremo-nos dos Beatles. Mas, acredito que sejam situações de exceção. Por outro lado, consideremos o interior ultrabarroco da Igreja de São Francisco de Assis de nossa cidade: poderemos verificar a absoluta simbiose entre altíssima qualidade artística e escandaloso apelo popular – só para citar um exemplo bem próximo. Assim, fugindo de uma improvável busca por interfaces entre o espírito barroco e a cultura brasileira atual, para mim a era barroca coincidiria com a época em que teria se produzido o legado arquitetônico de maior qualidade e originalidade em nossa história artística – apesar do aparente paradoxo do Brasil ser, nos séculos XVI, XVII, XVIII, um braço de Portugal; uma colônia além mar. Falando especificamente da conformação do espaço urbano luso-brasileiro, desconheço cidades no mundo que consigam constituir um cenário fundado em uma relação tão dramática e espetacular entre a topografia e a arquitetura religiosa – em sua conexão com a massa edificada ordinária e o ambiente natural – como a Salvador colonial, ou, especialmente, a antiga Vila Rica, atual Ouro Preto. 5 – Você sugere em Teoria do Barroco que esse estilo possui uma íntima relação com o espetáculo, a festa e, consequentemente, com o teatro.  Como se dá esta relação? As motivações que impulsionariam as poéticas da arte, da arquitetura, da urbanística, da cenografia urbana no período barroco estariam vinculadas à construção de estratégias de persuasão empreendidas pela Igreja e pelos governos autoritários, em crise constante em função do colapso econômico, político, mas principalmente devido às revoltas sociais que se desenhavam na esfera das sociedades seiscentistas e setecentistas. Por meio do artifício da imaginação e da fantasia, os artistas, comprometidos com as monumentais estruturas de poder, construiriam um sedutor discurso que revelaria, simbolicamente, o caráter e a dimensão sobrenaturais da Igreja e dos impérios absolutistas, dirigindo as massas a um comportamento adequado de apoio e subordinação aos governos. Logo, a poética da arte barroca não poderia estar fundada em um conjunto de regras estilísticas – em uma espécie de cartilha que envolvesse soluções formais que deveriam ser repetidas invariavelmente. Pelo contrário, para a cultura barroca qualquer estratégia utilizada para a composição de obras cuja expressão artística estivesse vinculada à construção de cenográficas e poderosas máquinas de persuasão seria imediatamente acolhida, já que, naqueles contextos de crise, os fins justificariam os meios. O objetivo máximo do arrefecimento das massas através do encantamento e do entretenimento pela arte sempre acabaria autorizando as mais insólitas ações empregadas. Outra importante finalidade da arte barroca, a de atiçar a mente dos fruidores através do exercício da imaginação em busca dos mais criativos artifícios de sedução, legitimaria uma incondicional superação dos preconceitos relativos à expressão artística. Logo, seriam aplicadas, em cada lugar onde o seu espírito arrebatador fosse necessário, inovadoras soluções compositivas atreladas à revisão das inúmeras e diversificadas tradições artísticas locais, sempre em nome de sua eficiente comunicabilidade – em prol de sua fácil absorção pela grande massa de súditos e fiéis a quem as imagens deveriam estar dirigidas. Ou seja, as expressões formais vinculadas ao espírito barroco se reinventariam a todo o momento nos lugares nos quais sua poética seria apropriada – e assim se poderia explicar a arrojada e inebriante obra de um mestre como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, legado artístico deixado nos confins do mundo colonial na segunda metade do século XVIII. A arte, consequentemente, acabaria se transformando no mais poderoso baluarte do projeto de propaganda barroca, absorvendo uma estrutura profundamente cativante para a sedução do fruidor. E para atiçar as mentes dos indivíduos com suas ilusórias e hipnóticas imagens, bem como para conquistá-lo com sua mensagem retórica, as manifestações artísticas ofereceriam uma experiência que se aproximaria da estrutura de um teatro. Ou seja, para seduzir os espectadores o Barroco apelaria a um conteúdo formal que produziria efeitos compositivos de teor absolutamente cenográfico, logo fatalmente teatral – conteúdo fundado, integralmente, nos princípios da imaginação e da persuasão. Logo, para muito além do espetáculo, da festa e do teatro propriamente ditos, manifestações que teriam, naturalmente, gigantesca repercussão no período barroco, a ideia de teatro contaminaria todo o universo cultural; superaria enormemente o que era perpetrado no palco e nas grandes comemorações. O ambiente barroco se desenvolveria como uma grande encenação dramática onde todos seriam espectadores de uma experiência inebriante, inusitada, monumental. Por isso, a arquitetura e o espaço urbano concebidos nos séculos XVII e XVIII se apresentariam como um grande teatro, onde o povo assistia comovido o enredo e a encenação. 6 – Quais são os seus próximos projetos? Falarei daqueles projetos que envolvem publicações, bem como a própria EDUFBA – que acredito ser o maior interesse do leitor do “Espaço do Autor”. A questão mais imediata é o lançamento individual de meu novo livro, Teoria do Barroco, que foi editado pela EDUFBA em parceria com o PPGAU UFBA. O lançamento acontecerá no Auditório Mastaba, na Faculdade de Arquitetura da UFBA, no próximo dia 05 de dezembro de 2012, às 20:00. Farei uma pequena palestra de apresentação do livro, seguida do que chamaria de uma “exposição virtual” de fotos sobre o Barroco. Na verdade, todas as fotografias que empreguei no livro (com exceção de um panorama de Ouro Preto do século XIX) foram confeccionadas por mim. Mas tenho, para além daquelas poucas que utilizei na publicação, outras milhares que expõem obras de arquitetura e de ambientes urbanos vinculados ao período – imagens de diversos cenários brasileiros, hispano-americanos e europeus. Penso que, ao invés de ficar repetindo o que já está muito claramente tratado no livro, seria mais interessante compartilhar algumas destas fotografias com o público – simplesmente mostrá-las em uma apresentação informal de Power Point. Depois desta breve exposição, teremos o lançamento propriamente dito, às 21:00. Outro projeto realmente fascinante – que já está com financiamento garantido, e será desenvolvido no próximo ano – será a publicação de minha tese de doutorado, Teatro em grande escala: a cidade barroca e sua expressão na América hispânica. Na verdade, ela foi selecionada, no começo do ano, em um novo programa que visa a publicação, em formato digital, de dissertações de mestrado e teses de doutorado de qualidade reconhecida: o Edital ELIVRO (Programa de Edição Eletrônica de Textos de Pesquisa, Criação e Inovação da UFBA) – uma parceria da PROPCI (Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação) com a EDUFBA. Quando descobri este edital fiquei profundamente animado porque vislumbrei a única possibilidade viável de publicação do texto integral de minha tese, já que conta com mais de 700 páginas e mais de 700 imagens, a maioria em cores – ou seja, uma dimensão e um formato incompatíveis com a produção de um livro impresso com um preço acessível. O processo de revisão e editoração será trabalhoso, mas tenho certeza que muito prazeroso – e confio plenamente na equipe da EDUFBA. E a ideia é que ele esteja acessível não só para os computadores comuns, mas também para as novas mídias, o que é muito interessante. Fortalecendo esta publicação, minha tese acabou de receber Menção Honrosa através do Prêmio CAPES de Tese, Edição 2012, na Área de Arquitetura e Urbanismo. O prêmio será entregue no próximo dia 13 de dezembro, em Brasília. Este novo reconhecimento me dá fôlego para tocar outro projeto de publicação para 2013: Concorrer, através do Edital de Publicação Científica e Tecnológica da FAPESB, e com possível apoio do PPGAU UFBA, a financiamento para publicação impressa de um novo livro – que seria igualmente editado pela EDUFBA: A cidade barroca. Este livro seria baseado no segundo e no terceiro capítulos de minha tese de doutorado e discorreria sobre um assunto muito pouco abordado, mesmo por aqueles que lidam com a arte barroca: o cenário urbano como constituinte de uma verdadeira experiência dramática. Para concluir, atualmente sou membro do NAPPE (Núcleo de Apoio à Pesquisa e à Produção Editorial do PPGAU UFBA), núcleo que impulsiona as publicações impressas e digitais do programa – sejam aquelas em formato de periódicos (como os Cadernos PPGAU e a Revista Rua), ou em formato de livro (Coleções do PPGAU). Já para o início do próximo ano esperamos lançar alguns números de revistas e livros – sempre com apoio da Editora da Universidade Federal da Bahia. 7 – Deixe uma mensagem para os leitores da EDUFBA. Espero que os leitores apreciem meu novo livro, Teoria do Barroco. Foi realmente muito prazeroso escrevê-lo; foi uma delícia confeccionar e escolher as imagens que entraram no texto – e o processo de revisão e editoração, junta à EDUFBA, foi, como sempre, intenso, mas feito com muito gosto e satisfação. Acho que o resultado desta parceria com a editora e com o PPGAU UFBA gerou uma publicação muito bem cuidada, muito bonita – o conteúdo é bom também! E talvez o ofício que me dê mais prazer atualmente seja lidar com publicações: tanto de meus textos, como a editoração e a organização de revistas acadêmicas. Sem dúvida, aprendi enormemente com a equipe de altíssimo nível da EDUFBA, que sempre atendeu prontamente a todas as minhas necessidades. Tenho certeza que é uma das melhores editoras universitárias do país, conseguindo produzir, com parcos recursos, obras de qualidade equivalente – ou melhores – que as mais consolidadas editoras particulares.

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