Resultado do esforço de propor formas de articular a Lei nº 11.645/2008 com os conteúdos escolares de química, “Bases anticoloniais para o ensino histórico-crítico de química: primeiras incinerações”, do pesquisador Pedro Magalhães, chega às livrarias da Edufba. O livro será lançado  na Sala de Seminários do Instituto de Química da UFBA, às 18h do dia 28 de julho de 2025.

Magalhães procurou elaborar princípios pedagógicos com vias de orientar o trabalho de docentes em química diante da dificuldade de implementação do ensino obrigatório de história e cultura africana e afro-brasileira frequentemente relatada na literatura. Licenciado em Química pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC), o pesquisador ancorou seu trabalho no materialismo histórico-dialético, lançando mão da história de lutas e os respectivos acúmulos teóricos do movimento negro brasileiro e de uma análise teórica da literatura especializada.

“Não nos prepararam para isso, mesmo com os mais de 20 anos de existência da obrigatoriedade do conteúdo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Dito isso, escrevi este livro para propor os fundamentos teóricos para que o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas aulas de química deixe de ser quase impossível de tão tácito para se tornar sistemático e viável para todes. Está longe de ser uma receita, mas exploraremos juntes a teoria na prática em exemplos práticos. O meu maior desejo é que esta obra te ajude, colega docente, a cumprir os anseios de quem veio antes de nós: colocar a ciência a serviço do proletariado negro” afirma Magalhães, que atualmente leciona no ensino médio integrado e na graduação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

Ao longo de quase 500 páginas, o docente traz embasamento e desenvolve os três princípios a qual chegou: i) A dimensão histórico-sociológica dos sujeitos concretos do trabalho pedagógico; ii) A forma dos elementos didáticos no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas aulas de química e iii) O ensino concreto de história e cultura africana e afro-brasileira nas aulas de química como produtor de uma concepção revolucionária de mundo.

O livro pode ser adquirido enviando uma mensagem para o WhatsApp (71) 99732-6726, um e-mail para coedufba@ufba.br ou acessando o catálogo da Edufba na Amazon.

Serviço
O que: Lançamento de  “Bases anticoloniais para o ensino histórico-crítico de química: primeiras incinerações”
Onde: Sala de Seminários do Instituto de Química da UFBA - Rua Barão de Jeremoabo, 147 - Campus Universitário de Ondina, Salvador - BA
Quando: 28/07, às 18h