Numa linguagem leve e pessoal, o livro reflete acerca de questões como a arte, o humor e a educação, articulando-as e levando-as à sala de aula. Inspirado na história e nas experiências do professor Carlos Roberto Petrovich, a autora conta em uma mistura de texto acadêmico com narrativa não ficcional como o pensamento petrovichiano se lançou na direção de uma educação ridente, brincante e vigorosa, enraizada nas tradições culturais e nos afetos que o implicavam com o seu caminho.

O livro mostra a importância de se qualificar profissionais para organizar o campo cultural, analisando o perfil dos cursos ofertados e estudantes que ingressam nessas carreiras, abordando a forma como esses profissionais são qualificados pelas universidades brasileiras, e problematizando o processo de formação em organização da cultura no país, a partir da criação de cursos pioneiros na área, em meados da década de 90.

Através de reflexões e diagnósticos os diversos autores tratam da construção da gestão cultural da Ibero-América considerando os contextos nos quais estão inseridos. A obra apresenta considerações importantes sobre a história do desenvolvimento dessas políticas até a profissionalização da área, passando pela cooperação regional através da cultura, estudos que têm também como objetivo consolidar, nas comunidades acadêmicas desses países, o campo teórico da área de gestão cultural.