Partindo das noções de que a arte e a moda há algum tempo são reconhecidas como espaço de emancipação ou de exercício do controle da história de vida de milhares de pessoas; e que a roupa e o corpo são elementos intrínsecos à cultura contemporânea, o livro reconhece a relevância de um debate voltado para as múltiplas referências artísticas e políticas no campo da moda. A obra tem como principal finalidade a análise das relações entre desenho e as diversas formas de expressão da moda, sob o ponto de vista da cultura, o que permite a compreensão da moda como um fenômeno que atinge os mais variados níveis das relações humanas tendo o desenho como linguagem.

David Hume (1711 - 1776) foi um filósofo, historiador e ensaísta escocês que se tornou conhecido pelo seu empirismo radical e ceticismo filosófico. Nos Diálogos, personagens de Hume debatem uma série de argumentos para a existência de Deus e os argumentos cujos proponentes acreditam que através do qual poderemos vir a conhecer a natureza de Deus. Neste volume constam cartas desses dois períodos de revisão textual (i.e., 1751-63 e 1776) onde Hume aluda aos Diálogos ou a discussões teológicas.

No sentido de estudar as repercussões da separação entre a Igreja Católica e o Estado brasileiro na Bahia, o livro se debruça em uma análise específica das transformações ocorridas na Igreja no período compreendido entre 1890 e 1930, que corresponde ao seu processo de reestruturação após o fim do sistema concordatário. A obra, portanto, é uma história da Igreja, mas que leva em consideração as relações que esta desenvolveu com outras instituições, em especial, com o Estado, e ainda suas relações desenvolvidas diante da sociedade baiana e brasileira.

Um dos mais famosos clérigos presentes na história do Brasil, Dom José Botelho de Mattos foi um dos principais críticos da política pombalina de reordenamento das congregações religiosas, que veio a ferir de morte a atuação da Companhia de Jesus no Brasi. Nesse título, a autora estuda os traços da personalidade política do arcebispo português numa perspectiva historiográfica. O objetivo é tentar tecer um retrato fidedigno de como se davam as relações entre o poder episcopal e o poder político na Bahia oitocentista.

O livro registra uma extensa pesquisa documental feita pelo autor Luís Henrique Dias Tavares para analisar o movimento sedicioso ocorrido na Bahia, marcado pela condenação de João de Deus do Nascimento, Lucas Dantas, Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga e Manoel Faustino pelo crime de conspiração contra a coroa portuguesa. O autor parte de um contexto histórico, social e político localizado no final do século XVIII, em que a coroa portuguesa ― e também as elites locais ― buscava evitar que determinados setores da sociedade, compostos principalmente por homens livres, pobres, pardos e escravos, se “contaminassem” com as ideias revolucionárias francesas. Além disso, a obra traz como anexo a transcrição do documento “Outra relação feita pelo Fr. José d’Monte Carmelo, religioso carmelita descalço”, em que são revelados os momentos finais dos condenados pelo crime de conspiração contra a coroa portuguesa.