Histórias de plágio (ou não) na música popular brasileira são retratadas em novo livro da Edufba
Enviado em: 08 abr 2025

A Edufba celebra o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, no próximo dia 23, com o lançamento de Você diz que o meu samba é plágio: histórias de plágio (ou não) na música popular brasileira. Escrito pelos advogados, músicos e compositores Rodrigo Moraes e Juca Novaes, o livro traz relatos de casos (ou falsas acusações) de plágio na história da MPB entre 1929 e 2024. O evento ocorre na Sala da Congregação da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia às 17h e contará com uma mesa redonda da qual participarão os autores e os compositores baianos Alfredo Moura, Gerônimo Santana, Manno Góes, Marcelo Timbó, Paquito e Tatau.
“Este é um livro único. Fala com definitiva autoridade sobre um problema que pode destruir reputações artísticas, condenar canções à morte e nos privar do prazer de ouvir algo que amamos. Juca Novaes e Rodrigo Moraes não são apenas advogados especialistas em Direito Autoral. São também compositores e músicos – sabem ler partituras. A eles, sim, ninguém engana!”, avalia o jornalista Ruy Castro.
O livro inclui a análise de obras jurídicas, decisões judiciais, biografias de compositores brasileiros, matérias jornalísticas e obras sobre a história da música popular brasileira. O evento integra a programação festiva da Faculdade de Direito da Ufba, que completa 134 anos no dia 15 de abril, sendo a terceira faculdade de Direito mais antiga do país.
Ainda que traga casos do direito, o foco da obra é atingir artistas, compositores, músicos, editores, produtores fonográficos, empresários, jornalistas e amantes da música em geral. Por isso, os autores escolheram uma linguagem simples, para que o livro alcance um público amplo, não apenas da área jurídica. “Tentou-se evitar o ‘juridiquês’, linguagem jurídica que acaba afastando o tema do público”, explica Moraes.
“O livro traz muitas informações e histórias interessantíssimas sobre o assunto. Recomendadíssimo para qualquer pessoa que se interessa por direito autoral e por boas histórias da nossa música”, comenta Roberto Frejat, cantor e compositor da banda Barão Vermelho.
Rodrigo é advogado autoralista, professor de Direito Autoral da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia com doutorado na USP. Juca Novaes é advogado autoralista e integrante de órgãos internacionais de defesa do direito de autor, como o International Council of Music Creators (Ciam) e a Alianza Latino-americana de autores (Alcam). Ambos são diretores da Associação Brasileira de Direito Autoral (ABDA), com décadas de atuação na advocacia na área do Direito Autoral, com diversos estudos e livros já publicados.
“Em razão de, além de excelentes compositores, músicos e intérpretes que são, sua condição de prestigiados advogados e especialistas em direito autoral, os autores Rodrigo Moraes e Juca Novaes não só trazem uma extensa e minuciosa pesquisa de casos intrigantes, mas, ao longo de cada exposição, uma breve e didática análise do correto enquadramento jurídico dos fatos relatados na obra”, diz José Carlos Costa Netto, ex-presidente da ABDA e atualmente desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo.
SERVIÇO - Lançamento do livro: “Você diz que o meu samba é plágio: histórias de plágio (ou não) na música popular brasileira” (Edufba)
Quando: 23 de abril de 2025 (quarta-feira)
Horário: Das 17h às 21h
Local: Sala da Congregação da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Rua da Paz, s/n, Graça)
Data:
quarta-feira, 23 Abril, 2025 - 17:00
Você diz que o meu samba é plágio: histórias de plágio (ou não) na música popular brasileira
Autor(a):
Esta obra investiga casos emblemáticos de plágio (ou suposto plágio) na música brasileira, analisando desde os primórdios do samba até as produções mais recentes. Com base em pesquisa detalhada e em uma abordagem que une música e direito autoral, os autores revisitam episódios marcantes, discutem critérios para a definição do plágio e trazem reflexões sobre as fronteiras entre influência, citação e apropriação indevida.