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Os magros
O romance faz dois recortes da sociedade rural em seu aspecto econômico: de um lado a pobreza e a indigência do camponês, simbolizado pelos magros; do outro, uma vida burguesa de quem era proprietário de terra, ilustrado pelos gordos. Portanto, Os magros aborda as divergências de classes que estão iconicamente separadas. Escrito há mais de meio século a obra ainda hoje tem fluência e validade e, por isso, configura-se com grande importância, sendo passível de releitura.
A Vida de José de Alencar
Biografia de um dos maiores nomes da literatura nacional, o cearense José Martiniano de Alencar. Sua principal característica está no nacionalismo, tanto nos temas quanto na maneira de escrever. Este livro aborda o momento de consolidação da Independência vivenciado pelo jornalista, político, cronista e dramaturgo que produziu uma obra que se constitui num significativo esforço de conceber novos caminhos para o país, voltados para a busca de uma identidade nacional e para a recuperação de nossas origens.
Quixotismos pós-modernos na narrativa de Carlos Ribeiro
Este livro traz à cena crítico-acadêmica uma discussão do que é ser e estar no mundo contemporâneo e a verificação de como os fenômenos pós-modernos influenciam a narrativa atual, representada na obra pela prosa do escritor baiano Carlos Ribeiro. A partir de dois romances do autor, “Lunaris” (2007) e “Abismo: romance” (2004), busca-se identificar as características da narrativa pós-moderna e saber quais representações do homem e do mundo pós-modernos Ribeiro imprime com sua escrita, que expõe uma das maiores marcas da narrativa atual: a mistura, a citação e a paródia de estilos, formas e ficções literárias que marcaram épocas e contextos distintos. Além da sua referência mais marcante, que dá vida aos seus protagonistas: o quixotismo.
O cão morde a noite (2ª edição)
A obra transita entre o sonho e a realidade, a poesia e a crueldade, a inocência e a descoberta do mundo, nunca o desencantamento dele. O texto toma o(a) leitor(a) pela mão e revela os caminhos de uma infância muito pobre do protagonista Emiliano José, até novembro de 1970, quando é preso durante a ditadura militar. O(a) leitor(a) experimentará o horror junto com ele. Sobrevivente, passa a viver a eternidade de quatro anos preso, o dia a dia cinzento, esmagador e a gigantesca clepsidra. Quando sai de cena para dar lugar aos companheiros de prisão e suas histórias, tão ou mais ricas, surge o cotidiano de cadeias, principalmente da Galeria F da Penitenciária Lemos Brito. Assim, testemunha-se a prosaica e rica convivência de tantos prisioneiros políticos, angústias e alegrias. Um livro de memórias, autobiográfico, coabitado com seus parceiros de jornada.
Luiz dos Santos Vilhena: memória, história e literatura
O volume reúne quatro estudos que abordam, principalmente, as relações entre memória, história e literatura na obra do cronista Luiz dos Santos Vilhena, trazendo outros olhares para a compreensão da visão de um homem ilustrado sobre o Brasil do século XVIII. A obra relata as facetas do importante escritor que, primorosamente, informa sobre as vicissitudes ou desgraças do viver em colônia.