Edufba integra Espaço Editoras Universitárias na 8ª Flipelô
A Edufba participa, entre os dias 7 e 11 de agosto, da 8ª Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô). Nesta edição, a programação da Edufba divide o Espaço Editoras Universitárias, organizado pela Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu) na Faculdade de Medicina da UFBA (Famed), com outras editoras parceiras.
Estarão presentes, também, a EDUFRB, UEFS Editora, Editus, Editora Fiocruz, Eduneb, UESB Edições, EdUFSCar, Eduepa, Editora Mackenzie, Editora Unesp, Editora UFMG, Edufal, Editora UFC, Editora da UEPA, Eduff, EdUneal, Pucpress e Editora Unifesp. Além da exposição e venda dos livros, o espaço contará com mesas de debate, contação de histórias, oficinas e lançamentos.
Para Susane Barros, diretora da Edufba e da Região Nordeste na Abeu, a ocasião é uma oportunidade da sociedade conhecer a produção acadêmica brasileira através dos livros.
“A oportunidade representa uma aproximação com a sociedade no sentido de mostrarmos, através dos livros, os resultados das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos no âmbito das universidades e instituições de pesquisa do Brasil. Esse é o papel das editoras universitárias. É muito importante estarmos presentes neste evento literário dialogando com um público mais heterogêneo em um ponto turístico tão representativo da história e da cultura baiana”, afirma.
Responsável por unir um público diversificado em busca de literatura local, nacional e internacional, teatro, música e culinária, a Flipelô é uma realização da Fundação Casa de Jorge Amado, que busca celebrar a memória e o legado do escritor, um dos maiores representantes da literatura brasileira, em um dos principais palcos de suas obras – o Pelourinho.
Todos os anos, o evento celebra, também, a memória de alguma personalidade importante e relacionada, de alguma forma, com o universo de Amado. Este ano, o homenageado será o poeta, cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista baiano Raul Seixas, pai do rock brasileiro.
Confira a programação completa da Edufba na Flipelô:
DIA 08/08 (quinta-feira)
MESAS
16h – Exu da teoria, com Denise Carrascosa (Edufba), Mestre Janja Araújo (Edufba). Mediação: Florentina Souza (Edufba);
18h – Música e Literatura, com Edvard Passos (Edufba) e Guilherme Maia (Edufba).
Mediação: Juliana Gutmann (UFBA);
19h – Lançamento coletivo
DIA 09/08 (sexta-feira)
MESAS
15h – “Histórias Transformadoras”, com Licia Queiroz (Editus), Ana Cristina Saldanha (Edufba), Maria Luiza Santos (Editus) e Ricardo Ismael (Mojubá).
Mediação: Maria Rita Prudente da Silva Souza;
17h – “Raça, Classe e Gênero”, com Crislane Rosa (Edufba) e Silvana Bispo (UFBA).
Mediação: Marcos Aurélio dos Santos Souza (Eduneb);
DIA 10/08 (sábado)
MESAS
15h – “Gênero, Transexualidade e Corpo”, com Danilo Bittencourt (Edições UESB), Andressa Ribeiro (Edufba) e Eduardo Miranda (UEFS Editora).
Mediação: Vércio Gonçalves Conceição (UFBA)
17h – Lançamento coletivo
DIA 11/08 (domingo)
9h – Contação de histórias, com Maria Rita Prudente (Editus), Ana Cristina Saldanha (Edufba) e Rosy Lapa (Eduneb);
10h – Oficina de tranças, com Ana Cristina Saldanha (Edufba);
10h – Lançamento coletivo
Memórias de mundos infames: subalternidades e (re)existências negras no Recôncavo Sul da Bahia
Essa obra visa tornar visível a vida dos lavradores pobres que povoaram o Recóncavo sul da Bahia após a abolição da escravidão. A missão a que se propos foi a de suprir o esquecimento ideológico da historiografia impregnada pelo racismo estrutural e documentar as heranças da escravidão duplamente escondidas, não somente por parte dos historiadores, mas também dos próprios descendentes dos ex-escravizados. Edinelia interpreta suas falas, silêncios, esquecimentos e não ditos de 30 entrevistados num confronto de múltiplas encruzilhadas entre as abordagens teóricas da história oral e de uma vanguarda da historiografia contemporânea dedicada a compreender as sociabilidades do campesinato herdado de culturas africanas e indígenas.
Em busca de algo em que acreditar: identidade, Islã e radicalismo na Inglaterra do século XXI
O livro se dedica a estudar os processos de adesão de jovens ingleses ao grupo Estado Islâmico (EI), investigando as variáveis socioculturais e políticas, ou mesmo religiosas e geracionais, que fidelizam esses jovens ao EI. Esses aspectos são pensados no circuito feérico amplificado pelas redes digitais. Não se trata apenas de um estudo do perfil dos jovens em questão, mas de buscar entender como estes constroem uma lógica de subjetividade, na esteira da cooptação promovida pelo EI e das culturas glocalizadas, diante de uma causa que parece justificada enquanto reação contra-hegemônica ao “inimigo”. O livro convida a recusar a superficialidade de uma leitura estigmatizada acerca do islamismo e a ir para além da necessária condenação da barbárie para compreender, no fluxo incontinente da contemporaneidade, as relações disruptivas dos movimentos de juventude, das novas culturas políticas e das dinâmicas das redes digitais.
Teoria social e desafios pós-coloniais
O livro é resultado de um ciclo de atividades públicas organizadas pelo PERIFÉRICAS – Núcleo de Estudos em Teorias Sociais, Modernidades e Colonialidades da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O curso ocorreu no contexto da pandemia de covid-19 e reuniu pesquisadores do Brasil e do exterior para tratar de temáticas ligadas às intersecções entre teoria social e epistemologias pós-coloniais. Assim, é fruto de um esforço intelectual coletivo, cujo propósito foi fazer avançar a reflexão sobre modernidade, colonialidade, racismo e sexismo, dependência, fazer teórico no Sul Global, democracia, violência, ferida colonial e imaginário cultural. Esses entrecruzamentos estão organizados em três blocos temáticos: “Sul Global e novos desenhos epistemológicos”; “Crítica e releitura das tradições”; e “Ferida colonial e colonialidades”.
Signos verbais e não verbais nos estudos de processo e reflexões sobre tradução
O livro contém artigos traduzidos do francês, inicialmente publicados pela Revista Gênesis, do ITEM, Instituto de Textos e Manuscritos Modernos, Paris, que abordam estudos genéticos envolvendo a confluência dos mais diversos tipos de signos que compõem os manuscritos, incluindo signos verbais e não verbais, bem como questões de tradução. Um projeto que engloba pesquisadores da Universidade Federal da Bahia e a Universidade Federal de Santa Catarina, esta coletânea reúne textos que analisam o complexo processo de tradução, assim como as ilustrações que acompanham esses textos, materiais que, durante muito tempo, foram pouco considerados como merecedores de um exame mais cuidadoso.
VIRTU@LIDADES IMPRESSAS: Registros de ensino, pesquisa e extensão do Projeto Sala Aberta
O livro transcreve e abraça uma variedade de vozes em suas palestras, oficinas, mesas-redondas e séries, disponibilizadas pelo Projeto Sala Aberta – projeto de extensão que nasceu com a necessidade de ampliar a outros universos e universidades o que é salas de aula do Instituto de Ciência da Informação (ICI) da UFBA – no período pandêmico, quando se estendeu no meio online. As temáticas abordadas são diversas e abrangentes, envolvendo leitura, consciência negra, fake news, bibliotecas, arquivos, museus, ciência da informação, humanidades digitais, representação da informação, informação científica e muito mais