Os textos reunidos nesta obra são de autoria de diversos pesquisadores e tratam, das relações existentes entre literatura, cinema e cultura. O prefácio é de autoria de Silviano Santiago e a coletânea é composta por nove capítulos, que abordam temas como: os discursos literários e cinematográficos a partir de aspectos das teorias culturais contemporâneas e dos conceitos tradicionais de filosofia da linguagem; filme e literatura cyberpunk; estratégias de tradução; a narrativação da violência no Brasil, através dos casos de Cidade de Deus e Tropa de Elite; entre outros.

Reunindo algumas discussões que foram originalmente apresentadas no I Seminário Internacional Brasil-França de Política e Gestão Cultural – Olhares cruzados, realizado em maio de 2010, a obra busca desfazer alguns mitos sobre política cultural, com o objetivo de repensar o papel do Estado na cultura e tentar construir políticas que deles escapem. Um desses mitos é o de que qualquer pessoa poderia tocar um projeto cultural.

Fruto da pesquisa de doutorado em Artes Cênicas no PPGAC/UFBA, o livro traz como foco a arte do palhaço através de seu aspecto dramatúrgico, que diz respeito a seu espetáculo e a características particulares de sua forma de atuação. A esta dramaturgia o autor dá o nome de palhaçaria, que é carregada e vendida pelo palhaço por todo o caminho que ele percorre, seja nas ruas, nos circos, teatros ou hospitais.

Este livro mostra como o pensamento científico pode caminhar em espirais, de forma que ideias novas e revolucionárias podem conter, mesmo que inconscientemente, ideias religiosas, artísticas ou metafísicas. Para ele, não é prioritário saber como nascem e evoluem as ideias científicas, nem estabelecer vínculos entre elas, mas entender como aplicá-las de modo a produzir efeitos práticos e imediatos.